domingo, 24 de janeiro de 2016

As manias dos colecionadores de discos

http://www.collectorsroom.com.br/2009/03/manias-de-colecionadores-seres.html


Seja qual for o gênero musical predominante em sua coleção, ou o formato que você mais gosta de ter em seu acervo (vinil, CD, ...) nós, colecionadores, apresentamos certos comportamentos padrões que ilustram bem a nossa paixão, e, em certo ponto, obsessão pelos discos.

Abaixo uma pequena, e curiosa, lista dessas manias, colhidas em conversas com amigos e pela experiência que quase 30 anos acumulando discos me proporcionaram:

- todo CD e LP deve ser bem cuidado. Dedos não combinam com ambos. Manuseie-os com cuidado, com atenção para mantê-los sempre limpos

- as capas não existem apenas como componente estético. É nelas que o disco deve ficar, sempre. Jamais deixe um item fora de sua capa, pois ele pegará pó e outros resíduos que prejudicarão não apenas a sua qualidade, mas, sobretudo, a sua vida útil

- discos não foram feitos para serem emprestados, mas sim para serem ouvidos

- se um amigo insistir muito, leva uma cópia em CD-R, mas nunca o disco original para sua casa

- os CDs ou LPs são guardados na vertical, com as informações escritas em sua face alinhadas, retinhas, para dar para ler

- os discos são organizados por bandas, em ordem cronológica, variando entre crescente e decrescente, mas nunca sem ordem alguma

- as novas aquisições ficam em um lugar separado da estante, e só são encaixadas no acervo depois de serem devidamente digeridas e assimiladas

- os discos devem ser ouvidos até o final antes de serem sacados do CD player ou da vitrola. Nada de ouvir apenas uma música e já tirar a peça dali

- alguns separam suas coleções em estilos, o que deixa mais fácil encontrar o que se procura, mas isso só vale para acervos com itens de vários gêneros distintos, como metal, blues, jazz, pop, classic rock

- outros, mais neuróticos - ou malucos mesmo - não mexem nos encartes de jeito nenhum e, quando isso é indispensável, usam luvas para não deixar suas digitais marcadas no papel

- quando estamos atrás de discografias que pretendemos completar, deixamos o espaço vago para o item que ainda não temos na estante, para lembrar que está faltando um disco ali

- quando estamos em uma loja garimpando novos itens, andamos com os que nos interessam embaixo do braço para não correr o risco de alguém pegar o ite que queremos, mesmo que, na hora de efetivar a compra, daqueles vinte itens que carregamos levemos para casa apenas três ou quatro.

- perdemos o sono e o bom humor ao ver uma caixa de CDs com os dentes de acrílico quebrados ou um vinil riscado

- CDs comprados em sebos precisam, necessariamente, ter a sua caixa de acrílico trocada por uma nova

- LPs antigos devem, antes de ser rodados em nossas vitrolas, passar antes por um banho revigorante

- digipacks, boxes e embalagens especiais são guardados separados dos outros discos

- em dias em que estamos meio de saco cheio, deprimidos, não existe terapia melhor do que olhar para a estante e ver quantos discos legais temos em casa. Isso levanta a moral de qualquer um

- no CD player do carro não entram discos originais, apenas cópias que fazemos em casa

- todos os CDs são guardados dentro de um saquinho plástico, para ficarem melhor conservados. O mesmo vale para os LPs, que devem sempre possuir um plástico protetor externo e interno

- adesivos que vem na embalagem externa, colados no plástico, são recortados e guardados dentro do encarte, afinal eles fazem parte daquela edição e jamais devem ser jogados fora

- quando uma banda lança um disco ruim - como, por exemplo, itens como St. Anger, Virtual XI e Nostradamus -, toda a discografia do grupo é colocada de cabeça para baixo, de castigo, até a raiva passar

- e, por fim, arrumar a coleção de tempos em tempos, para ver o que temos e sentir o enorme prazer que só uma coleção de discos pode proporcionar

E você, o que acha disso tudo?  Somos todos malucos, loucos e desequilibrados, ou não passamos de gente normal mesmo?  Quais são as suas manias?

Deixe o seu comentário e nos ajude a entender, cada vez mais, como funciona a cabeça desses seres compulsivos por natureza: nós, os colecionadores de discos!

Por Ricardo Seelig

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